O tratamento de efluentes em laticínios, acima de tudo, é essencial. Ele garante que a água usada na produção seja tratada antes do descarte ou reutilização. Por outro lado, a indústria de laticínios gera muitos resíduos líquidos, que são ricos em matéria orgânica, óleos e sólidos suspensos. Sem o devido tratamento, esses efluentes poluem corpos d’água e, consequentemente, causam danos ambientais.
Primeiramente, o processo começa com a remoção de sólidos maiores. Em seguida, grades e peneiras retiram embalagens e sedimentos. Posteriormente, desarenadores eliminam partículas pesadas, como areia, que, caso contrário, poderiam danificar os equipamentos.
Além disso, a flotação por ar dissolvido (DAF) desempenha um papel crucial. Microbolhas de ar se ligam a gorduras e sólidos, que flutuam até a superfície e, assim, são removidos. Esse passo é extremamente importante devido à grande quantidade de óleos e gorduras presentes nos efluentes de laticínios.
Em seguida, no tratamento biológico, os reatores anaeróbicos decompõem a matéria orgânica sem oxigênio, gerando biogás. Logo após, os reatores aeróbicos usam oxigênio para acelerar a decomposição de poluentes.
Após isso, os decantadores primários retiram os sólidos sedimentáveis. Ao mesmo tempo, os decantadores secundários eliminam microorganismos e resíduos biológicos restantes.
Finalmente, no final do processo, filtros prensa ou centrífugas desidratam o lodo, o que facilita tanto o descarte quanto o reaproveitamento.
O tratamento de efluentes, por sua vez, garante a sustentabilidade na indústria de laticínios. Além de ajudar a cumprir a legislação ambiental, ele evita a poluição dos recursos hídricos e, como resultado, reduz o impacto ambiental. Algumas indústrias, além disso, reutilizam a água tratada por osmose reversa ou ultrafiltração, tornando a operação mais sustentável.
Equipamentos como flotadores, reatores biológicos e decantadores, portanto, purificam a água e protegem o meio ambiente. Com isso, asseguram uma produção mais responsável e consciente.